sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Expressão, barbárie e autenticidade





A imagem construída com inteligência ajuda na comunicação com o outro. Passar confiança não é uma questão apenas de vaidade, mas de sobrevivência. Estas afirmações feitas por Constanza Pascolato, empresária e consultora de moda, podem explicar a força da identidade visual na história de Lampião e sua companheira Maria Bonita.
Ambos se tornaram mitos em todo o nordeste brasileiro ao misturar riqueza, extravagância e barbárie, lançando no país o banditismo de ostentação, em que o enfeite e o ornamento dão destaque particular aos crimes.
Para Lampião vestir-se bem era essencial para triunfar. Ele foi o primeiro cangaceiro a cuidar de sua imagem, aí reside a sua originalidade, sempre muito extravagante, com roupas de cores berrantes, chapéus imensos, enfeitados com anéis e medalhas, colares e broches.
Lampião e seus cangaceiros lançaram a sua própria moda, criando um dos visuais brasileiros de maior expressão e autenticidade.

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