domingo, 11 de outubro de 2009

Fotos Moda






terça-feira, 8 de setembro de 2009

A arte nos completa.... Faço e amo...











domingo, 30 de agosto de 2009

O Bom e Louco Som de Nicolas Krassik e os Cordestinos

É sempre bom "tietar" um pouquinho!!!!
Ao som deles...

Questiono-me: como nunca escutei antes?

Advirto a mim mesma, nesta condição de apetite sobre os conhecimentos que entram em sintonia com as batidas do coração: “dádiva” tem o seu tempo e o seu momento.
Elas não vão acontecer sem que estejamos preparados ou receptivos, muito menos se ficamos acomodados ou inconscientes das oportunidades.

Com todo o prazer, esta ocasião veio ao meu encontro; pessoalmente assisti à apresentação do Nicolas Krassik e os Cordestinos.

Nicolas é um Frances que se encantou com os gingados brasileiros. No palco em meio à concentração, viagem particular e harmonia entre os músicos, ele até arrisca num “ritmo tímido”; alguns passinhos de samba e forró. Coisa mais linda!

E com todo respeito a este trabalho, posto um pouco a sua trajetória e algumas fotos que encontrei.

O violinista Nicolas Krassik, 40 anos, radicado no Brasil, descobriu a música brasileira em eventos realizados em Paris. Chegando ao Rio de Janeiro, em setembro de 2001, teve imediato contato com o Samba, o Choro, o Forró, no bairro da Lapa, tocando com grandes artistas brasileiros. Foi a sua forte e natural identificação com a cultura brasileira que fez com que Nicolas decidisse ficar no Brasil.
Nicolas Krassik é formado em música erudita pelo Conservatoire National de Region d'Aubervilliers-la Courneuve, e em Jazz pelo C.I.M. (Centre de Fomation Musicale de Paris). Acompanhou o pianista Michel Petrucciani em turnês internacionais (incluindo o Festival de Montreux), com o qual gravou o CD "Marvellous" em 1994. Também gravou um CD com a Orquestra de Violino Jazz do violinista francês Didier Lockwood, diretor da escola onde Nicolas foi professor no Curso de Improvisação. Participou de gravações de trilhas sonoras para
Cinema e TV, e de CDs com diversos artistas europeus.
Sua atuação no cenário musical
carioca logo resultou em diversos convites para participações: -no Cd “Nome Sagrado”e DVD “A madrinha do Samba” da cantora Beth Carvalho -no CD de Argemiro Patrocínio, da Velha Guarda da Portela produzido por Marisa Monte e Paulão ‘7 cordas’ -no CD “Café Brasil II” do grupo Época de Ouro -nos Cds da Marisa Monte “Infinito particular” e “Universo ao meu redor”
Ele já tocou com artistas consagrados como:
Yamandú Costa, Beth Carvalho, João Bosco, Marisa Monte, Marco Pereira, Paulo Sérgio Santos, Henrique Cazes, Zé Carlos Bigorna, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, Chico Chagas, Maria Teresa Madeira, Zé da Velha, Silvério Pontes, entre outros.
Depois do sucesso do seu primeiro CD “Na Lapa”, Nicolas está lançando o segundo, CD chamado Caçuá, uma mistura de Choro, Samba e
Baião.
Nicolas Krassik foi capa do Segundo Caderno do Jornal O Globo, destaque na Revista Veja e foi uma das atrações do Programa do
Jô Soares (TV Globo) e do Programa Conversa Afinada (TVE), entre outros Nicolas se apresenta, entre outras formações, com seu Trio com Nando Duarte {violão de 7 cordas) e João Hermeto {percussão). [fonte: Wikipédia]

sábado, 22 de agosto de 2009

Água- Metafóra de Vida e Morte

O mais precioso dos
líquidos vira metáfora de vida e morte; Brasil
se debate entre paraíso e inferno hídrico
Por Liana Melo


O mais antigo dos filósofos gregos, Tales de Mileto,
não deixou nada escrito. Do seu pensamento, só res-
taram interpretações. A principal delas é a de que tudo
se origina da água. A síntese da sua cosmologia do Uni-
verso é mais ou menos a seguinte: a Terra flutua sobre
a água, que é a causa material de todas as coisas. Nos
tempos atuais e especialmente hoje, Dia Mundial da
Água, essa combinação química de hidrogênio e oxigê-
nio, exaltada por Mileto nos anos 585 a.C., virou metá-
fora de vida e morte. De um recurso natural inesgotá-
vel, passou à categoria de um bem escasso, a ponto de
as Nações Unidas o definirem como uma provável cau-
sa de guerras no futuro deste século. Para alguns, o Bra-
sil pode até aparecer bem na foto, porque é superdo-
tado em recursos hídricos. Só que para os 20% mais po-
bres da população brasileira que não têm água limpa
saindo das torneiras e convivem com seus filhos me-
nores morrendo de diarréia, a imagem de um paraíso
tropical está meio fora de foco. Desde que tomou pos-
se, no primeiro e também neste segundo mandato, o
presidente Lula prometeu bilhões de reais para mitigar
o problema. Até agora, os gastos com o saneamento
ambiental urbano e rural não passaram de retórica. A
transposição do São Francisco parece concentrar mais
atenção do que o risco iminente de o semiárido brasi-
leiro virar um deserto, caso nada seja feito a tempo para
deter o processo acelerado de desertificação. Ainda que
seja dono de 12% da água do mundo, a distribuição no
Brasil é desigual e irregular. Durante a última semana, a
água concentrou as atenções em Istambul, na Turquia,
no 5º Forum Mundial da Água, onde o Brasil foi o centro
das atenções devido à generosidade da sua natureza.

BERÇO ‘EX-PLÊNDIDO’
Se tamanho fosse documento, o Brasil
poderia deitar-se em berço esplêndido.
Nossos rios, lagos e lagoas dão ao
país a confortável posição de dono da
maior reserva de água do mundo.
É uma situação invejável,
considerando que até os países ricos já
começaram a sentir sede, porque é
gente demais nos Estados Unidos, na
Espanha, no Japão, mundo afora, enfim,
para água de menos. Vai longe o tempo
em que falta de água era uma anomalia
exclusiva de país pobre.
Em 2005, cerca de 2,8 bilhões de
pessoas viviam em áreas onde o
consumo de água excedia em 40% a
capacidade dos recursos disponíveis.
Esse número poderá chegar a 3,9
bilhões em 2030 caso políticas mais
eficientes não sejam adotadas de imediato.

FATO CONSUMIDO

Apenas 3% de toda água disponível na
superfície da Terra são aptas ao consumo.
De toda a água do planeta, 97% dela é
salgada demais para ser consumida.

‘HIDROCÍDIO’

Dos 1,1 bilhão de pessoas, ou um
sexto da população mundial, sem acesso
a água potável, as Nações Unidas
calculam morram por dia cerca de seis
mil pessoas por doenças ligadas ao
consumo de água contaminada.

O SERTÃO VAI...

Não são apenas os indicadores sociais
que fazem do Brasil um país desigual. A
distribuição de água também não é
democrática.
O saneamento básico chega a apenas
51,3% dos lares brasileiros.
Foi só em 2007 que o país superou
pouco mais da metade do número de lares
com acesso à rede coletora de esgoto.
O semiárido nordestino, combalido e
seco por natureza, já está no Atlas
Mundial da Desertificação, feito pelo
Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente.
Se os cientistas estiverem certos ao
identificarem o Nordeste e parte do
norte de Minas Gerais como áreas
suscetíveis à desertificação, teremos que
concordar que, talvez, as premonições
de Antônio Conselheiro estivessem
corretas: “O sertão vai virar mar e o mar
vai virar sertão”.



2 + 2 = 5

Foi somando as estatísticas com o
aquecimento global que o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente
chegou à triste conclusão, no final de
2008, de que já superou a barreira de um
bilhão o número de pessoas que sofre
com a escassez de água mundo afora.
“O mundo evoluiu rapidamente, às
vezes de forma brutal, e essas mudanças
afetam dramaticamente os recursos
hídricos. Cada dia nos falta mais água
para criar energia e para dar de beber às
megalópoles”.
O alerta é do francês Loïc Fauchon,
presidente do Conselho Mundial da
Água, que organizou o 5º Fórum Mundial
da Água, que acontece esses dias em
Istambul, Turquia.




GULLAR, O ECÓLOGO

Ferreira Gullar estreou na poesia há 60
anos e, se outrora dedicou sua escrita a
temas sociais e ao engajamento político,
hoje é partidário de uma poesia cada
vez mais transcendente.
No cotidiano do poeta, contudo, resta
pelo menos uma bandeira:
— Sou um militante ecológico. Desligo
a torneira ao me ensaboar e ao escovar
os dentes — declara, por telefone, o
poeta maranhense, que em seu
monumental “Poema Sujo” (1975),
escrito no exílio, traz à tona da memória
os banhos de menino no rio Anil.
O consumo excessivo e o desperdício
estão, para ele, na matriz dos
problemas da sociedade contemporânea.
— Ela está alicerçada sobre o tripé
“comprar, gastar, sujar”.



A PESTE BRASILEIRA

O Ministério da Saúde no Brasil já
catalogou mais de 250 tipos de doenças
transmitidas por alimentos e a maioria
das chamadas DTAs é causada no país
pela ingestão de alimentos ou bebidas
contaminadas, incluindo aí água suja.
São bactérias, vírus e parasitas que
ficam à espreita e atacam,
preferencialmente, as crianças, que, no
mundo todo, são as principais vítimas.
Do total de doentes no Brasil, 3,9%
eram, entre 1999 e 2008, menores de um
ano de idade; 21,8% tinham entre 1 e 4
anos; 13,5%, de 5 a 9 anos; 19,3%, de 10
a 19 anos; 32%, de 20 a 49 anos e 9,3%
em pessoas com mais de 50 anos.
B0NDER E O PET-ÉDEN
Foi um choque a visão dos rios
Eufrates e Tigre para o rabino e
sociólogo Nilton Bonder:
— Um dos maiores desafios da
modernidade é aprender a compartilhar
o uso da água.
Ao refazer os caminhos de Abraão, ele
constatou que estes rios míticos, que
foram o berço da civilização, viraram
depósitos de lixo.
Garrafas PET, de diferentes formas,
cores e tamanho, bóiam impunemente,
comprovando o total descaso da cultura
descartável com o meio ambiente.

SOMOS ARQUIVILÕES

A poluição industrial deixou de ser o
único arquivilão da história, por sofrer
uma fiscalização mais rigorosa. O maior
problema hoje é a poluição doméstica: 2
milhões de toneladas de lixo são
lançados em cursos d’água todos os dias
no mundo. Quanto aos efluentes
industriais, 70% são lançados sem
tratamento adequado nas águas.



SP: O RIO MORTO

As águas negras e fétidas dos rios
Tietê e Pinheiros, em São Paulo, foram
enquadradas nas lentes da cineasta Lucy
Barreto. “Águas do Brasil” é seu próximo
documentário, que começa a ser rodado
em maio.
A agonia destes rios traduz com
perfeição o tipo de relação que o
brasileiro tem com o mais precioso dos
líquidos. Só o Tietê é castigado todos os
dias com 690 toneladas de esgoto.

ÁGUA DE BEBER

Enquanto cada europeu consome
diariamente, em média, 110 litros de
água, entre os mais miseráveis no
mundo mais de um bilhão de pessoas
não têm acesso à quantidade mínima de
água prescrita pelas Nações Unidas,
entre 20 e 50 litros.

FLORESTA NA PRESSÃO

No Brasil 84% da energia vem da
hidreletricidade. Novas usinas estão na
fila, o que aumenta a pressão sobre a
floresta, onde se encontram os rios mais
caudalosos.

FORNO DE PATATIVA

Patativa do Assaré cantou em prosa e
verso os problemas da modernidade
numa linguagem simples, mas não
simplória, e resumiu o poder da água em
tempos de seca:
“A grama no campo não nasce, não cresce
Outrora este campo tão verde e tão rico
Agora é tão quente que até nos parece
Um forno queimando madeira no angico...”

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um pouco sobre Moda sustentável

Moda sustentável

A humanidade já consome 25% mais recursos do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. E isto já está sendo comprovado pelo acesso irregular à água de qualidade em várias partes do mundo, na poluição dos grandes centros urbanos e no aquecimento global.
A melhor maneira de tentar mudar isso é a partir das escolhas de consumo e o uso mais consciente dos recursos naturais. Todo consumo causa impacto ambiental, positivo ou negativo: na economia, nas relações sociais, na natureza e em nós mesmos.
Ao tomar conhecimento destes impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor buscará “maximizar” os impactos positivos e “minimizar” os negativos.


A complexidade da vida moderna tem como ponto fundamental o livre comércio, associado a um poderoso sistema de marketing que estimula o desejo, mais do que satisfaz necessidades, por meio de estratégias que exploram as condições psicológicas dos indivíduos. Mas o sistema de produção necessário para suprir essa demanda gera pressões sobre o ambiente natural que, segundo a pegada ecológica, já “não” tem mais condições de se recuperar mantendo o mercado global sustentável. É necessário reduzir o consumo e isso é responsabilidade de cada um.

A moda é uma forma de expressão individual e cultural. E a indústria brasileira, assim como grandes segmentos econômicos do País, tem criado um “megafone” para a causa da sustentabilidade. Sabemos que somos bebes que ainda engatinham, mas especialistas do setor explicam que a moda da França se destaca pelo luxo; na Itália, pelo design, o Brasil, então, poderá se afirmar nas próximas décadas com uma moda sustentável e criativa: economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta. (Esperamos!)

Essa tomada de consciência deixou de ser coisa de hippie da década de 70, e as roupas não têm mais um caráter artesanal, incorporaram design e tecnologia.

As roupas ecológicas são aquelas feitas de materiais reciclados, tecidos orgânicos (cultivado sem agrotóxico ou fertilizantes naturais), couros alternativos e novas fibras naturais, criando uma ponte entre os produtores de materiais ecológicos e os estilistas e suas marcas.


As fibras naturais, de origem vegetal ou animal, são matérias-primas renováveis, costumam ser mais agradáveis ao toque e absorvem melhor a umidade do corpo.
(As fibras sintéticas são derivadas do petróleo (repare na etiqueta: elas têm as iniciais po poliamida, poliéster, polietileno, polipropileno)).
Outro babado é o algodão que já nasce colorido, nos tons marrom, vermelho e verde uma saída aos estragos causados pelo tingimento químico. Desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) há seis anos através do melhoramento genético da planta, a nova espécie (que só cresce na Paraíba) é produzida por cooperativas que valorizam a agricultura familiar e o artesanato local.
Por serem produzidas em baixa escala, a maioria das roupas são cerca de 30% mais caras. A boa notícia é que você pode entrar nessa onda de muitas maneiras. Como?


O que nós, como indivíduos, podemos fazer para ajudar e reduzir os impactos ambientais?
Lógico que a mudança de hábitos é um trabalho árduo, afinal trata-se diretamente com a cultura das pessoas e região. Mas ações individuais ou transformações simples nestes hábitos, farão sim alguma diferença! Não estamos tratando de mudanças super radicais, ninguém vai precisar ficar sem tomar aquele banho mais demorado...Porém façamos uma vez na semana e também dá para compensar com outras atitudes: para que ficar uma hora lavando a calçada? Só ai vão litros e litros de água desperdiçadas.

Alguns exemplos de ações, nos demonstram que é possível contribuir:
O Projeto Retece é uma das iniciativas do Ecotece para levar os conceitos do Vestir Consciente para as classes menos favorecidas da sociedade.

Baseado em técnicas simples e muita criatividade, o projeto Retece demonstra como é fácil, gostoso e mesmo lucrativo o ato de reformar roupas e reaproveitar retalhos e refugos de confecções, muitas vezes jogados no lixo. Através dessas práticas, aborda temas como a valorização do trabalho artesanal, questões de gênero e relações domésticas, auto-estima e capacidade de transformação pessoal e coletiva.

Uma pesquisa realizada pela ONG britânica Creative Economy revelou que todos os anos mais de um milhão de toneladas de roupas e têxteis são descartados em aterros e locais inadequados em todo o mundo.

Sendo em torno de 170 toneladas mensais no Brasil e só na região de Santo André, SP, onde o Projeto se encontra, cerca de 4 toneladas de resíduos de confecções destinados a aterros todos os meses, segundo o Departamento de Geração de Trabalho e Renda da prefeitura.

Através de parcerias com empresas responsáveis que destinam seus resíduos de forma consciente, o Projeto Retece tem se desenvolvido e contribuido para que a moda faça parte de um ciclo que cria-se e se Retece. (fontes: site ecotece)

Continuação em breve!!!!!!!





sábado, 15 de agosto de 2009

"Quase"

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez é a desilusão de um "quase".
É o que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa bendita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesses mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados, e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém preferir a derrota prévia á dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão, pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou ecomizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor, não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!

Luís Fernando Veríssimo

Qual o seu ritmo?


Eu peguei na internet esta foto já faz um tempo, e guardei por achar interessante, agora com as atualizações mais frequentes, decidi postar.......
Este objeto é nada mais que um MP4, o que me chamou atenção, é o que está acoplado a ele...Um vibrador, que vibra conforme o ritmo da música em que se escuta!!!!!!
Eu sei que Carlos vai me matar, quando ver que coloquei este post no blog, mas objetos diferentes merecem destaques!!!! (risos)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Expressão, barbárie e autenticidade





A imagem construída com inteligência ajuda na comunicação com o outro. Passar confiança não é uma questão apenas de vaidade, mas de sobrevivência. Estas afirmações feitas por Constanza Pascolato, empresária e consultora de moda, podem explicar a força da identidade visual na história de Lampião e sua companheira Maria Bonita.
Ambos se tornaram mitos em todo o nordeste brasileiro ao misturar riqueza, extravagância e barbárie, lançando no país o banditismo de ostentação, em que o enfeite e o ornamento dão destaque particular aos crimes.
Para Lampião vestir-se bem era essencial para triunfar. Ele foi o primeiro cangaceiro a cuidar de sua imagem, aí reside a sua originalidade, sempre muito extravagante, com roupas de cores berrantes, chapéus imensos, enfeitados com anéis e medalhas, colares e broches.
Lampião e seus cangaceiros lançaram a sua própria moda, criando um dos visuais brasileiros de maior expressão e autenticidade.

Nasce uma "Paixão Platônica"


Tudo começou com o seriado "Capitu" na Rede Globo; da obra de Machado de Assis, com direção geral de Luis Fernando Carvalho. Um espetáculo, certo? A série transporta Machado para o século 21, com uma linguagem jovem e contemporânea!
Não menosprezando a minissérie, mas dentre os vários aspectos, o que me despertou atenção foi a atuação do ator Michel Melamed; tanta verdade na representação, "apaixonante"!
Com longa estrada no teatro, poeta, diretor teatral, autor teatral, ator, performer e apresentador de televisão, tem uma carga cultural respeitável: digno de admiração!!!!!! E eu deixo aqui o que poderia chamar de "paixão platônica"....